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Engenharia naval no Amazonas








SINDNAVAL | 21/04/2021



Universidade Estadual do estado oferecerá 40 vagas no próximo vestibular, que acontecerá em novembro

 

 

A implantação do polo naval do Amazonas, que será instalado na região do Puraquequara, nas cercanias de Manaus, prevê inicialmente a criação de 20 mil empregos com a movimentação de negócios de cerca de R$ 1bilhão através da construção de barcos esportivos e de luxo, lazer e turismo, além de unidades flutuantes, balsas e pequenas embarcações. Os dados são da Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplan) do Amazonas.

E a qualificação da mão de obra tem sido um dos principais fatores de articulação do Grupo de Trabalho de Estruturação e Investimento do Polo da Indústria Naval do Amazonas (Pinam). A graduação em engenharia naval já foi incluída entre os cursos oferecidos pelas Universidades Estadual e Federal do Amazonas, UEA e UFAM, respectivamente.

 

 

Para o próximo vestibular, que será realizado no próximo mês de novembro, serão oferecidas 3.569 vagas aos estudantes que desejarem ingressar na UEA. Deste montante, 355 serão distribuídas pelas oito modalidades de engenharia da instituição, das quais 40 serão direcionadas à área naval. As provas serão aplicadas nos dias 10 e 11 de novembro. No primeiro dia, os alunos realizam a avaliação de conhecimentos gerais, enquanto que no segundo são realizadas as provas de conhecimentos específicos e a redação.

 

 

 

Com início previsto para março do próximo ano, as aulas serão realizadas na Escola Superior de Tecnologia (EST) no campus de Manaus. A graduação em engenharia naval será composta por 78 disciplinas, subdivididas em matérias de formação básica, de formação específica, de formação profissional e atividades complementares. O curso será ministrado em dez semestres letivos, totalizando uma carga horária de 4.260 horas.

 

 

 

De acordo com a vice-reitora da UEA, Marly Costa, para as disciplinas de formação básica, que são comum a todas as Engenharias, já existem professores contratados. Além disso, há editais de concurso em andamento com mais de 250 vagas sendo ofertadas para todas as áreas, que devem ser preenchidas até fevereiro de 2013.

 

 

 

Já o corpo docente da área de engenharia naval ainda será dimensionado e o edital de concurso será lançado ao longo de 2013. “Para o candidato cursar uma das modalidades de engenharia que a UEA oferta, ele tem que se inscrever no vestibular para a grande área denominada Engenharias. A opção pela modalidade vai se dar no final do primeiro ano, levando-se em conta o desempenho do aluno durante esse período. Então ainda temos esse tempo de um ano para definir e lançar o edital”, explica Marly.

 

 

 

Esta não será a primeira vez que a UEA oferecerá curso na área de construção naval. No segundo semestre de 2008, a universidade iniciou a oferta de 50 vagas, em caráter especial, para o curso superior de tecnologia em construção naval no município de Novo Airão, que fica na margem direita do Rio Negro, a uma distância de cerca de 115 quilômetros de Manaus. A previsão é que a turma se forme neste segundo semestre.

 

 

 

Na UEA os cursos são divididos em oferta regular, que são aqueles cujas vagas estão disponíveis todos os anos no vestibular, e vai ser o caso do curso de engenharia naval, e os de oferta especial, que são realizados quando existe uma demanda em alguns municípios. Esse foi o caso, diz Marly, do curso de tecnologia em construção naval.

 

 

 

“Como universidade estadual, a UEA tem a missão de capacitar o homem da amazônia no sentido de prover o desenvolvimento sustentável da região. Então se identificamos uma demanda de uma determinada capacitação, fazemos uma turma ou, no máximo, duas daquele curso para formar as pessoas daquela localidade. Não adianta continuar com um curso que não vai ter mais demanda. Então ele é feito em oferta especial e assim foi feito em Novo Airão”, conta ela. A vice-reitora destaca também que alguns professores do curso de tecnologia em construção naval, inclusive, também poderão ser aproveitados para a graduação em engenharia naval.

 

 

 

Para concluir o curso de engenharia naval é necessário ainda o estágio supervisionado, em que o polo naval se insere como uma oportunidade significativa para os estudantes. “Para além da inserção dos engenheiros navais no mercado, ao desenvolvermos o curso de engenharia naval criamos também a demanda por docentes e pesquisadores para atuarem nas instituições de pesquisa e na academia”, diz ela, acrescentando que a engenharia naval é primordial para o estado do Amazonas, porque a logística de transporte de pessoas e de carga entre as cidades do estado é feita primordialmente por vias navegáveis.

 

 

 

Embora estudasse a possibilidade de implantação do curso de engenharia naval desde  o final do ano passado, a UFAM atualmente analisa a proposta de curso para o início do segundo semestre de 2013. A graduação deve acontecer no Instituto de Ciências Exatas e Tecnologias de Itacoatiara (ICET), instalado na unidade de Itacoatiara, que fica a 240 quilômetros de Manaus. Inicialmente com oferta de 50 vagas, o curso de engenharia naval será o décimo da área de tecnologia a ser implantado em Itacoatiara.

 

 

 

De acordo com o professor Waltair Machado, que coordena junto com o governo do estado do Amazonas o projeto na área de engenharia naval, espera-se que o profissional a ser formado seja capaz de se dedicar a todas as fases de vida das embarcações e plataformas destinadas às atividades de recreio e offshore, além do transporte aquaviário, desde a fase de concepção e projeto, construção e respectiva fiscalização, passando pela inspeção, manutenção e reparo. “Estão ainda incluídas as tarefas de planejamento e gestão das operações fluviais e portuárias, além de o aluno ter uma visão sistêmica e abrangente dos projetos e dos sistemas de engenharia da área, que ele seja capaz de selecionar, utilizar e implementar projetos, produtos, técnicas e equipamentos, atuando na melhoria da qualidade industrial, no planejamento e no controle da construção naval”, explica Machado.

 

 

 

A grade curricular do curso da UFAM será composta por 53 disciplinas, das quais 19 serão do Núcleo de Conteúdos Básicos e 18 do Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes, representando respectivamente 36% e 34% da carga horária total. Os 30% restantes, correspondentes ao Núcleo de Conteúdos Específicos, abrangem dez disciplinas de conteúdo específico da área naval e seis  disciplinas optativas. Por fim, diz Machado, o aluno desenvolverá estágio supervisionado e trabalho final de curso, totalizando duas disciplinas com carga horária representativa de 5% do total geral.

 

 

 

Entre as matérias que serão implementadas no curso estão Cálculo; Probabilidade e Estatística; Estática; Termodinâmica; Eletrotécnica; Dinâmica e Mecânica Vetorial; Química; Hidrostática e Hidrodinâmica; Mecânica dos Sólidos, Estruturas, Vibrações e Oscilações Mecânicas; Transferência de Calor; Técnicas de Construção Naval; Máquinas de Propulsão e Conversores; Engenharia Ambiental; Conformação Mecânica; Elementos de Máquinas e Controle; Modelagem Computacional; Arquitetura Naval; Gestão de Projetos; Pesquisa Operacional; Segurança da Navegação; Introdução à Economia; Logística e Planejamento de Transportes; Classificação e Certificação, além das disciplinas de conclusão e estágios supervisionados.

 

 

 

Machado lembra também que a UFAM deverá disponibilizar nos três últimos semestres do curso um elenco de disciplinas optativas a serem escolhidas de acordo com as preferências dos alunos. A oferta dessas matérias decorrerá de uma análise das necessidades do mercado, bem como da disponibilidade de professores para ministrá-las. “Visando inserir o egresso no mercado de trabalho, bem como estreitar as relações em prol do desenvolvimento regional, a UFAM aceitará sugestões de disciplinas indicadas pelas indústrias, as quais estejam interessadas em absorver profissionais com formação especializada”, acrescenta.


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